Função: Serve, principalmente, para combater ataques de moscas, pulgões, e lagartas nas verduras. Combate do bicho-mineiro no café, tratamento de sementes, manivas de mandioca e toletes de cana. E ao mesmo, tempo serve como adubo foliar e de solo.
Ingredientes: Urina de vaca e água.
Modo de preparo: Coletar a urina de vaca durante a ordenha e deixar curtir
uns 4 dias em um recipiente fechado.
Modo de
aplicação: Misturar 100 mililitros (ml)
com 20 litros (L) de água e pulverizar nas plantas atacadas por moscas, pulgões
e lagartas. Quando utilizado como adubo foliar em frutíferas a concentração
fica 5% de urina (9,5 L de água + 500 ml de urina). Já na adubação foliar em
hortaliças a concentração é 0,5% (50 ml de urina em 10 L de água) na formação
de mudas e entre 1 a 3% (100 a 300 ml de urina em 10 L de água) no campo,
dependendo do estágio de desenvolvimento da planta, na alface o adubo deve ser aplicado
ao solo e não a planta, pelo menos duas vezes durante o ciclo ou a vida da
planta. Já no café 5% (9,5 L de água mais 500 ml de urina) em 2 a 4
pulverizações/ano após a colheita, quando também se pode regar o tronco com 2
litros/planta. Para o controle do bicho-mineiro no café pulverizar a 15% (3
litros de urina em 17 litros de água). Na formação de mudas de café com rega a
concentração é 3% (3 litros de urina em 97 litros de água). Já na formação de
mudas com pulverização: 1% (1 litro de urina em 99 litros de água). Para tratamento
de sementes, manivas de mandioca e toletes de cana: imergi-los, antes do
plantio, durante um minuto, na urina pura – concentração de 100%.
Culturas
Agrícolas: Frutíferas, frutas, hortaliças,
hortas, café, cafezal, mandioca, macaxeira, cana, canavial, verduras, alface,
sementes.
Pragas ou doenças
controladas: moscas, pulgão, lagartas,
bicho-mineiro.
Observações: A urina pode ficar armazenada por até 12 meses, que não
altera. A urina de vaca deverá ser aplicada
segundo as dosagens recomendadas, ela pode queimar as plantas, se mal
utilizada. Em pulverização a urina é aplicada da mesma maneira que o produtor
pulveriza as plantas. Seguir os intervalos de aplicação. Não é necessário usar
espalhante adesivo, a urina de vaca possui alto poder de penetração nas
plantas. Nunca aplicar a calda de urina nas horas mais quentes do dia; dar
preferência na parte da tarde. Áreas tratadas com Fenoxiacéticos de ação
seletiva + Ácido Picolínico, não deve ser aplicado urina, pois pode se transformar
em um poderoso herbicida, causando a perda da lavoura.
Fonte:
GRUPO TEMÁTICO DE
PRÁTICAS AMBIENTAIS SUSTENTÁVEIS. Caldas Naturais: Soluções alternativas
para o manejo de pragas e doenças. Projeto Doces Matas. Botucatu: UNESP, 2002. E-book.
Disponível em:
https://www.fca.unesp.br/Home/Extensao/GrupoTimbo/caldas_naturais.pdf. Acesso
em: 20 fev. 2021.
TINOCO, F. Cartilha de biofertilizantes e caldas
minerais, naturais e ecológicas. Minas Gerais: EMATER, 2018. E-book. Disponível em: https://ciorganicos.com.br/wp-content/uploads/2020/07/Manual_de_Praticas_Agroecol%C3%B3gicas-Emater1.pdf.
Acesso em: 20 fev. 2021.
Cartilha de receitas alternativas para
prevenção e controle de pragas e doenças na agricultura: Mini - cursos
realizados nas comunidades de Urucurituba e Tapará Grande. E-book. Disponível em: https://prefeitura.pbh.gov.br/sites/default/files/estrutura-de-governo/smasac/2019/susan/receitas%20alternativas%20para%20o%20controle%20de%20pragas%20e%20doen%C3%A7as%20na%20agricultura.pdf.
Acesso em: 20 fev. 2021.
PEREIRA, W. H.; Práticas alternativas para a produção
agropecuária agroecologia. Minas Gerais: EMATER, 2003. E-book. Disponível em: https://ciorganicos.com.br/sustentabilidade/praticas-alternativas-para-a-producao-agropecuaria-agroecologica/.
Acesso em: 20 fev. 2021.